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terça-feira, 29 de março de 2011

Americanos debatem a crise financeira do clube

A crise financeira do América foi o principal ponto debatido no encontro que alguns conselheiros do clube tiveram ontem, no final da tarde com o presidente Clóvis Emídio. Eduardo Rocha, que tomou a iniciativa de convocar a reunião, taxou a situação das finanças como preocupante, uma vez que o Alvirrubro vem gastando bem mais daquilo que está conseguindo arrecadar. Apesar de não divulgar números, ele disse que caso não seja tomada alguma medida de forma rápida o rombo no final da temporada será preocupante.
Todos os convocados compareceram ao escritório de Eduardo Rocha dispostos a dar sua parcela de contribuição, mas tanto Alex Padang, quanto Paulinho Freire e o próprio Eduardo Rocha praticamente descartaram a possibilidade do G-4 reassumir o controle do futebol americano.
“O que mais nós (Padang, Paulinho, Eduardo e Ricardo Bezerra) queremos é comparecer ao estádio, pagando ingressos, apenas para ter o direito de torcer pelo clube. Estou muito ocupado com a administração dos meus negócios e não posso assumir compromissos com o América neste instante”, afirmou Alex Padang.
Já Paulinho Freire foi mais enfático ao afastar essa possibilidade. “A torcida foi quem tirou o G-4 do América e agora quer que ele volte?”, indagou ressaltando que continua disposto a dar sua parcela de contribuição com o clube, mas sinalizou que já está cansando. “Está na hora de outras pessoas assumirem esse papel. A torcida que reclama tanto tá na hora de ajudar o clube também. Nós já estamos cansando, porque na hora que pega alguma coisa são sempre as mesmas pessoas que chegam para resolver os problemas”, ressaltou.
Eduardo Rocha por sua vez frisou que esperar continuar como torcedor comum pelo menos num prazo de dez anos. “Há muito tempo, com ligeiros intervalos, que venho ajudando tocar o América independente de qual seja a diretoria. Agora espero ter uma folga para ficar apenas torcendo mesmo. Mas como a situação do clube é considerada delicada, resolvi convocar conselheiros e alguns ex-presidentes para discutirmos algumas alternativas para tentar livrar o clube do rombo em suas finanças”.
Todos os presentes se mostraram contrários a renúncia de Clóvis Emídio, que chegou a aventar essa possibilidade se fosse melhor para o futuro do clube.
Fonte: Tribuna do Norte

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