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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Atacante cobra atrasados da diretoria do América

Quando tudo parece encaminhar para um estado de melhora no América, o clube volta a viver uma crise financeira. Salários atrasados, rescisões descumpridas, falta de carteira assinada e até ordem de despejo de suas residências são algumas das reclamações de jogadores que tiveram recentemente suas saídas negociadas do clube. Tendo acertado sua rescisão junto à diretoria desde a semana passada, o atacante Djalma denuncia que não recebeu o que lhe é de direito por parte do time da Rodrigues Alves e que nem sequer está sendo recebido de forma adequada pela diretoria. O atleta, que procurou o Sindicato dos Atletas de Futebol Profissional do Rio Grande do Norte (Safern) para tentar buscar ajuda para resolver sua situação, disse estar sendo "enrolado" pela diretoria americana e acusado de forjar uma lesão, além de que não vai embora de Natal sem receber o que o América lhe deve: "Não saio sem receber meu dinheiro".
Segundo Djalma, o América lhe procurou, juntamente com os atletas Rafael Paraná, Rafael Carioca e Daniel Barros, para acertar sua rescisão e chegaram a um acordo, ainda não cumprido pelo clube. O jogador, que está sem luz e com ordem de despejo em seu apartamento em Ponta Negra, disse que foi procurar a diretoria e a resposta que recebeu foi que receberia os dois meses de salários atrasados. Djalma, porém, afirma que o América lhe deve 50% de sua rescisão contratual, já que a decisão de sua saída e dos demais jogadores partiu do clube, e denuncia que nem poderia ser dispensado em virtude de estar lesionado. Segundo ele, porém, o clube afirmou que ele não apresenta nenhum problema de ordem física e se nega a fazer outro exame como contraprova. Sem ter como honrar seus compromissos financeiros, Djalma afirmou que mandou sua esposa para Recife visando cortar gastos em Natal.
Para Djalma o maior entrave é a falta de atenção dispensada pela diretoria do América, principalmente na figura do presidente Clóvis Emídio. "O pior de tudo é que os caras nem querem falar com a gente.Eu cheguei lá na sede e ele (Clóvis Emídio) disse que eu fosse para casa que ele ligaria para mim. Mas como, se ele estava lá? Eu disse que iria ficar lá até ele sair e a resposta que tive foi para voltar no outro dia", disse. "Daí eu cheguei lá na sede de 14h e só saí às 20h, novamente sem conseguir nem falar com Clóvis", reclamou, dizendo o presidente americano e a diretoria estão "empurrando o problema com a barriga". "Quando a gente chegou lá para conversar com ele tinha umas dez pessoas na sala. Em qualquer outro lugar, quando você vai conversar sobre rescisão é apenas o presidente e o diretor financeiro", comentou.
Fonte: Luan Xavier, especial para o Diário de Natal

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