Eles se enfrentarão em 500 jogos até domingo, quando termina a final. Nas etapas classificatórias, 160 equipes de 30 países disputam o título. Brasil e Argetina trouxeram as maiores delegações. São 780 entre atletas e dirigentes argentinos e brasileiros - 1/3 de todos os componentes.
O chileno Jhon Elías Sales Amado, de 80 anos, é um dos 2,5 mil atletas que viajaram quilômetros para participar do Campeonato Mundial de Basquetebol Master, o maior que Natal já recebeu. Jhon Amado, como é mais conhecido, pratica esporte desde criança.
Campeão Panamericano, diz que a melhor mensagem que pode passar para os jovens é seu exemplo. "Não há coisa mais linda para juventude do que vê a terceira idade praticando qualquer esporte. Quero que os jovens olhem para mim e digam 'se eu me cuidar, vou ficar igual a ele", afirma o chileno.
Foi o exemplo de dona Rosalva Paixão, 60, que fez com que todos os seus filhos se tornassem atletas. Ela começou a jogar basquetebol em 1966 na escola contra a vontade do pai. Entrou na faculdade, casou, teve três filhos e nunca abandonou o esporte. Ganhou uma série de títulos.
Nem os problemas de saúde a afastam da quadra. A professora de educação física aposentada decidiu entrar na equipe mesmo com uma lesão no tornozelo. Não conseguiu calçar o tênis devido a dor e reclamou quando a técnica pediu para ela ficar no banco de reserva. "É muito ruim ficar no banco, principalmente quando sua equipe não está bem", justifica. As atletas - a maioria é avó treinam três vezes por semana. Sempre após as 20h30, depois dos afazeres.
Fonte: Tribuna do Norte
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