O ESPORTE DE ASSU E REGIÃO, OBRIGADO PELA VISITA

domingo, 31 de julho de 2011

O reinício pelo lado certo

ASSU - Sub 18, valorização da base, patrimônio de um clube
O futebol do Vale do Assu, que já teve seu representante campeão estadual de profissionais mas que recentemente, a exemplo de Mossoró, vem colhendo resultados ruins por conta do mau planejamento, aposta na juventude para se reerguer. O time que disputa o estadual sub-18 faz bonito e já exporta atletas. É o caso do zagueiro Romeu, transferido recentemente para o Noroeste de Bauru, cujas bases são dirigidas pelo ex-jogador do Potiguar Luciano Sato. Palmas para os vários abnegados, entre eles o companheiro Lucílio Filho, da Rádio Princesa do Vale, um obstinado pela comunicação e o esporte. O trabalho que neste momento é desenvolvido na Terra dos Poetas não é o tipo do projeto que satisfaz os imediatistas, aqueles afeitos apenas aos elencos montados exclusivamente para o Estadual e que, geralmente, deixam como legado rombos financeiros e nenhuma saudade. Esses jogam com a sorte, mas só arriscam a imagem e futuro do clube. O projeto que está sendo realizado em Assú requer muito trabalho, paciência e investimentos, mas os frutos são garantidos. Além do lado social, o patrimônio permanece. O jogador revelado cria raízes, vira até torcedor, rende dividendos com a negociação para outros centros e reduz o custo com a equipe principal. Não é tudo, mas é o princípio básico de tudo que se entende por clube profissional de futebol, fora isso a instituição não passa de um time. Os assuenses devem apoiar. E, se conheço seu povo, ele abraçará a causa como um pai abraça um filho recém-nascido.
Iniciativa
Ainda sobre o companheiro Lucílio Filho, faça-se justiça. É do tipo que não espera; faz acontecer. Desde a construção do Edgarzão, a entrada do Açu no Estadual de profissionais, entre outros momentos do esporte assuense, tem sua participação. É bom quando uma sociedade pode contar com alguém assim.
Realidade
Em Mossoró, existem alguns "Lucílios" que passam despercebidos. Mas aqui, infelizmente, há também os que cruzam os braços, limitam-se a reclamar e tentam minar os feitos e projetos de outros, embora no final se beneficiem do mesmo jeito dos seus resultados.
Realidade II
Incompetência, inveja, comodismo, frustração, falta de visão e projetos. Pode ser qualquer um desses motivos, ou um mix de vários deles, movendo a turma do contra. Mas o tempo é senhor de todas as razões e trata de corrigir tudo, como na teoria de Charles Darwin, sobre a seleção natural.
Fonte: Jornal de Fato/Coluna Jogo Aberto/Fábio Oliveira
 

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