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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

LDM - Assembleia prorroga mandato e afasta vice, que se defende

Pres. da LDM, Manoel Filho e a Governadora Rosalba Ciarline
O presidente da Liga Desportiva Mossoroense (LDM), Francisco Manoel Filho, continuará por mais dois anos à frente da entidade desportiva. Isso ficou decidido em assembleia geral extraordinária entre os filiados, realizada na última sexta-feira, 14. Estiveram presentes na reunião 12 dos 14 filiados. Um dos pontos levantados foi a parceria proposta pelo Governo do Estado para a reforma do Estádio Leonardo Nogueira, o qual foi aprovado. Em função desse convênio, por unanimidade dos votos e sem restrições, os filiados solicitaram a prorrogação do mandato de Francisco Manoel Filho por mais dois anos, para que ele possa participar da condução da parceria até o final. "Eu já estava de saída, mas me senti sensibilizado pelo apelo", disse Francisco ao site da LDM. "Essa atitude deles prova o bom relacionamento que construímos ao longo do meu mandato, o qual tem sido pautado pelo respeito e valorização de todos os filiados. Por eles e por conta desse convênio com o Governo, tão importante para o Nogueirão, resolvi topar esse desafio". A assembleia serviu para o presidente apresentar o balanço financeiro da LDM e que foi aprovado pelos filiados.  Também no encontro, por unanimidade, os filiados pediram destituição do vice-presidente Francisco Simone do cargo com base nos artigos 15 e 23, os quais Simone não está cumprindo por faltar às reuniões da Liga. A postura oposicionista do vice-presidente também forçou a decisão. A assembleia estabeleceu um prazo de 10 dias, a contar da última sexta-feira, para Simone formular a defesa.
DEFESA
Ontem, Francisco Simone compareceu à redação do DE FATO para apresentar sua defesa. Segundo ele, a atitude de tirá-lo da liga é antidemocrática.  "Sou contrário a algumas atitudes cometidas pelo presidente, o que é normal. Faz parte da democracia. Não sou obrigado a concordar. Esse meu posicionamento incomoda e, por represália, eles decidiram pela minha destituição. Isso é um golpe", acusou o vice-presidente, ao argumentar que a atitude de exonerá-lo do cargo é ilegal. "O estatuto da liga não prevê isso. A decisão foi uma falácia e jamais uma atitude com base na lei", observou ele, ao antecipar que vai se defender não por via da assembleia que, segundo ele, é perda de tempo, mas por outro meio judicial. "Se a assembleia decidiu pela minha destituição, está visto que ela não vai voltar atrás e nem vai me ouvir. Já fui orientado e vou buscar a Justiça brasileira para garantir o meu direito adquirido de estar no cargo." Francisco Simone também censurou a decisão de estender o mandato do atual presidente, o que segundo ele, fere o estatuto da LDM. "Não existe isso. É um despeito ao regimento da entidade. O certo é convocar novas eleições, até porque existem candidatos interessados", criticou.

Fonte: Jornal de Fato

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