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domingo, 12 de agosto de 2012

De pai para filhos

Nelsinho Baptista e Eduardo Baptista; Hélio dos Anjos e Guilherme dos Anjos; Paulo César Carpegiani e Rodrigo Carpegiani. O que esses técnicos e seus filhos têm em comum? O amor pelo futebol que levou a família para dentro do campo e fez das relações de pai e filho uma relação de trabalho também. E eles não são os únicos, o ABC também tem um comando bem familiar na beira do gramado: Ademir Fonseca, Willander Fonseca e Winnicius Marquezine. Os filhos do técnico alvinegro começaram jogando futebol, depois decidiram estudar e desenvolver mais o lado técnico do esporte.

Treinador tem orgulho dos auxiliares. Fotos: Carlos Santos/DN/D.A Press
Com 25 e 22 anos respectivamente, os dois auxiliares de Ademir Fonseca mostram que idade não é requisito para competência, são graduados pela academia e pelo campo e já têm um caminho bem traçado. Willander, o auxiliar técnico oficial, trabalha com o pai há mais de quatro anos, começou estagiando em alguns clubes nas categorias de base e depois passou para o profissional. Atuou com Joelton - preparador físico de Jorginho - e é um dos auxiliares técnicos mais jovens do país. Winnicius está em campo há menos tempo, mas nem por isso é menos cobrado.  Tem um trabalho fundamental na equipe: pesquisa tudo sobre o adversário, filma treinos e jogos e passa tudo para os comandantes, o que é muito importante no momento de discutir com o pai e o irmão as correções de posicionamento na equipe. A idade também ajuda na relação do técnico com os jogadores mais inibidos, que às vezes se sentem mais à vontade para conversar com quem tem a sua idade. "As condições são as mesmas de quando a gente trabalha com outro profissional, mas a cobrança aumenta por causa do grau de parentesco. Mesmo assim, acaba sendo um fator positivo pro nosso crescimento profissional", avalia Winnicius.  Já o irmão mais velho diz que trabalhar com o pai é mais fácil por causa da adaptação ao estilo e à relação com o técnico. "Com ele é mais tranquilo porque ele que me educou, me pegou no colo, me criou, então já existe uma intimidade, a facilidade maior se dá nesse aspecto", afirma. Mas Ademir Fonseca é taxativo: não basta ter o laço de família. Tem que saber se tem aptidão para o trabalho. "Independente de ser família ou não, tem que ter preparo. Não pode entrar no futebol de paraquedas. Eles primeiro foram se especializar na área pra depois terem a oportunidade", diz.

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Por: Rosana Pimentel, Repórter O Poti

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