O
caso Max, punido preventivamente com 30 dias de suspensão por causa do
teste de antidoping positivo na partida contra o Ipatinga, criou uma
discussão dentro da cúpula diretiva do América. Os dirigentes
simplesmente não sabem o que fazer com o atleta se a contraprova do
exame também der positiva, uma vez que a pena mínima para estes casos
são de seis meses de suspensão.
Rodrigo Sena
Jogador Max espera que contraprova o inocente da acusação
O
presidente do conselho deliberativo do clube, José Rocha, diz que
avaliando a situação pela letra fria da lei, esse seria um caso de
demissão por justa causa. Uma vez que o atleta que é pego num dopping
por uso de droga, na verdade está infringindo a lei. Mas uma decisão
desse tipo tem de ser muito bem discutida, uma vez que a direção
americana também poderia estar criando um problema social. "Realmente
fiquei perplexo com a notícia. Estava em São Paulo e tomei conhecimento
do caso apenas pelo jornal. Torço para que tudo não passe de um
mal-entendido e que a contraprova seja negativa, pois do contrário
deixaria o América numa posição muito delicada. Esse jogador merece ser
punido com a demissão sumária ou merece ser internado para cuidar do seu
problema? Certamente qualquer coisa que o América fizer irá dividir
opiniões", afirmou José Rocha. O presidente do conselho
deliberativo acredita que o caso seja entregue ao departamento jurídico
do clube, que vai avaliar a melhor alternativa. "Temos de levar em conta
que Max sempre foi um profissional cumpridor de suas obrigações. Além
do mais ele afirmou para os médicos não ter feito o uso de qualquer tipo
de substância proibida. Não podemos julgar ninguém antes da definição
do caso. Todo mundo gosta do atleta no clube", lembrou Rocha. Em
2009 foi registrado um problema com o zagueiro Márcio Santos, que também
teve passagem pelo América, mas neste caso defendia o ABC. O exame de
urina do atleta comprovou o uso de substâncias proibidas, mas ele acabou
escapando da punição porquê conseguiu provar que a substância
identificada se encontrava numa pomada íntima usada pela esposa. O
primeiro exame realizado com Max apontou prova positiva para uma
substância encontrada na cocaína.
Fonte: Tribuna do Norte
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