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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

América aguarda resultado para se posicionar no caso Max

O caso Max, punido preventivamente com 30 dias de suspensão por causa do teste de antidoping positivo na partida contra o Ipatinga, criou uma discussão dentro da cúpula diretiva do América. Os dirigentes simplesmente não sabem o que fazer com o atleta se a contraprova do exame também der positiva, uma vez que a pena mínima para estes casos são de seis meses de suspensão.
Rodrigo SenaJogador Max espera que contraprova o inocente da acusação 
Jogador Max espera que contraprova o inocente da acusação
 
O presidente do conselho deliberativo do clube, José Rocha, diz que avaliando a situação pela letra fria da lei, esse seria um caso de demissão por justa causa. Uma vez que o atleta que é pego num dopping por uso de droga, na verdade está infringindo a lei. Mas uma decisão desse tipo tem de ser muito bem discutida, uma vez que a direção americana também poderia estar criando um problema social. "Realmente fiquei perplexo com a notícia. Estava em São Paulo e tomei conhecimento do caso apenas pelo jornal. Torço para que tudo não passe de um mal-entendido e que a contraprova seja negativa, pois do contrário deixaria o América numa posição muito delicada. Esse jogador merece ser punido com a demissão sumária ou merece ser internado para cuidar do seu problema? Certamente qualquer coisa que o América fizer irá dividir opiniões", afirmou José Rocha. O presidente do conselho deliberativo acredita que o caso seja entregue ao departamento jurídico do clube, que vai avaliar a melhor alternativa. "Temos de levar em conta que Max sempre foi um profissional cumpridor de suas obrigações. Além do mais ele afirmou para os médicos não ter feito o uso de qualquer tipo de substância proibida. Não podemos julgar ninguém antes da definição do caso. Todo mundo gosta do atleta no clube", lembrou Rocha. Em 2009 foi registrado um problema com o zagueiro Márcio Santos, que também teve passagem pelo América, mas neste caso defendia o ABC. O exame de urina do atleta comprovou o uso de substâncias proibidas, mas ele acabou escapando da punição porquê conseguiu provar que a substância identificada se encontrava numa pomada íntima usada pela esposa. O primeiro exame realizado com Max apontou prova positiva para uma substância encontrada na cocaína.

Fonte: Tribuna do Norte

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