A agonia do jovem atacante Léo Papel, de 25 anos, está com os dias
contados. Vítima de megacólon, uma doença que resulta na dilatação do
intestino grosso, e de um sofrimento que dura mais de um ano, o jogador
potiguar vive a expectativa da realização de uma cirurgia na próxima
segunda-feira que poderá acabar com o drama vivido por ele e pela
família.
Luta começou há um ano
O drama de Léo Papel começou no ano passado, quando o jogador se preparava para defender o Centenário Pauferrense no Campeonato Potiguar. Em um dos treinos, o atacante sentiu fortes dores na região abdominal e precisou voltar para Natal, onde precisou realizar uma cirurgia de urgência para a colocação de um bolsa. Tratamento chamado de colostomia. A família conseguiu reunir o dinheiro e pagou uma primeira cirurgia, que custou R$ 15.300,00. O jogador teve a ajuda de amigos e de empresários do futebol, que fizeram jogos beneficentes para arrecadar o valor. Com a carreira interrompida por esse problema médico, Léo esperava que essa bolsa fosse apenas uma medida paliativa.
- Quando precisei fazer a cirurgia de emergência, vários amigos realizaram ações para juntar o dinheiro. Tive ajuda de jogadores, como Wallyson e João Paulo (ex-jogadores do ABC), do técnico Francisco Diá (que foi treinador dele no Alecrim-RN) e dos empresários Flávio Anselmo e João Maria Belmont. O médico que fez a cirurgia, disse que era um tratamento complicado, mas que aquela bolsa seria só por um tempo - conta o jogador. José Leonardo de Souza ou Léo Papel, de 25 anos, começou a dar os primeiros toques na bola, profissionalmente, em meados de 2007, quando surgiu nas categorias de base do modesto São Gonçalo, também do Rio Grande do Norte. Desde então, o atacante, conhecido como Léo Papel, teve passagens pelo Santa Cruz-RN, América-RN, Barras, Boa Esporte e fez parte do time comandando pelo treinador Francisco Diá no acesso do Alecrim à Série C do campeonato Brasileiro em 2009. Depois, o jogador se transferiu para a Paraíba e jogou no Botafogo-PB e no Sousa. Em 2011, quando retornou ao Rio Grande do Norte, acertou contrato com o clube do Centenário, do município de Pau dos Ferros (RN), para a disputa do estadual. "Tenho 25 anos e, como toda pessoa, preciso trabalhar, só que fico o tempo inteiro dentro de casa, porque não posso fazer muito esforço físico. Além do mais, é muito constrangedor usar essa bolsa, mesmo que ela auxilie o tratamento" lamenta.
Fonte: Jocaff Souza/Globoesporte.com/RN
Léo Papel, ex-Alecrim e América-RN, sonha com retorno aos gramados
após cirurgia (Foto: Arquivo Pessoal)
Na tarde desta terça-feira, Léo recebeu a confirmação, por telefone, de
que o dinheiro para o pagamento do procedimento cirúrgico foi
autorizado pela justiça e, enfim, o jogador vai poder realizar a tão
sonhada cirurgia. A perspectiva é que seja submetido à cirurgia na
próxima semana. Em março deste ano, a família do jogador entrou com uma ação na 2ª vara
da Fazenda Pública de Natal. O processo foi analisado pelo juiz Ibanez
Monteiro da Silva, que deu ganho de causa ao jogador em maio deste ano. Na decisão, foi determinado que a prefeitura do Natal realizasse o
depósito judicial para o pagamento da cirurgia no valor de R$ 57.276,23.
Sem o cumprimento da ordem judicial, o juiz emitiu novamente uma
decisão no final do mês de agosto para que a prefeitura realizasse o
depósito num prazo de 24 horas.Sonho todos os dias jogando futebol. Espero ficar bom, para voltar a jogar bola" Léo Papel, jogador de futebol. A ação foi motivada pelo fato do SUS (Sistema Único de Saúde) alegar
não ter condições de arcar com os custos da cirurgia. Por isso, a
família do jogador acionou a justiça em março deste ano para que o
município do Natal custeasse o tratamento. O processo foi analisado pelo
juiz Ibanez Monteiro da Silva, que deu ganho de causa ao jogador em
maio. Com a notícia, o jogador está confiante em voltar aos gramados em
breve. - Essa era a notícia que eu esperava há sete meses. Sonho todos os dias
jogando futebol. Espero ficar bom, para voltar a jogar bola - projeta. Na decisão, o juiz informou que "para evitar prejuízos irreparáveis ao
autor, que aguarda a realização do procedimento há vários dias, diante
das circunstâncias do caso, determino que o Município de Natal efetue
imediatamente o depósito judicial da referida quantia para assegurar o
pagamento do serviço, o qual só será liberado depois de apresentada a
nota fiscal para fins de prestação de contas, no processo administrativo
mencionado." Na última consulta que o atleta realizou, o médico encontrou resquícios
petrificados no intestino do atleta. Segundo a irmã do jogador, Leilza
Eunice, a preocupação aumenta porque o tempo está passando e a cirurgia
no seu irmão ainda não tem data para ser realizada.Luta começou há um ano
O drama de Léo Papel começou no ano passado, quando o jogador se preparava para defender o Centenário Pauferrense no Campeonato Potiguar. Em um dos treinos, o atacante sentiu fortes dores na região abdominal e precisou voltar para Natal, onde precisou realizar uma cirurgia de urgência para a colocação de um bolsa. Tratamento chamado de colostomia. A família conseguiu reunir o dinheiro e pagou uma primeira cirurgia, que custou R$ 15.300,00. O jogador teve a ajuda de amigos e de empresários do futebol, que fizeram jogos beneficentes para arrecadar o valor. Com a carreira interrompida por esse problema médico, Léo esperava que essa bolsa fosse apenas uma medida paliativa.
- Quando precisei fazer a cirurgia de emergência, vários amigos realizaram ações para juntar o dinheiro. Tive ajuda de jogadores, como Wallyson e João Paulo (ex-jogadores do ABC), do técnico Francisco Diá (que foi treinador dele no Alecrim-RN) e dos empresários Flávio Anselmo e João Maria Belmont. O médico que fez a cirurgia, disse que era um tratamento complicado, mas que aquela bolsa seria só por um tempo - conta o jogador. José Leonardo de Souza ou Léo Papel, de 25 anos, começou a dar os primeiros toques na bola, profissionalmente, em meados de 2007, quando surgiu nas categorias de base do modesto São Gonçalo, também do Rio Grande do Norte. Desde então, o atacante, conhecido como Léo Papel, teve passagens pelo Santa Cruz-RN, América-RN, Barras, Boa Esporte e fez parte do time comandando pelo treinador Francisco Diá no acesso do Alecrim à Série C do campeonato Brasileiro em 2009. Depois, o jogador se transferiu para a Paraíba e jogou no Botafogo-PB e no Sousa. Em 2011, quando retornou ao Rio Grande do Norte, acertou contrato com o clube do Centenário, do município de Pau dos Ferros (RN), para a disputa do estadual. "Tenho 25 anos e, como toda pessoa, preciso trabalhar, só que fico o tempo inteiro dentro de casa, porque não posso fazer muito esforço físico. Além do mais, é muito constrangedor usar essa bolsa, mesmo que ela auxilie o tratamento" lamenta.
Fonte: Jocaff Souza/Globoesporte.com/RN
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