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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

'Aquele Max morreu', diz atacante que será julgado por uso de cocaína


Max, atacante do América-RN (Foto: Jocaff Souza) 
Max está otimista para o julgamento marcado
para quinta-feira (Foto: Jocaff Souza)
A dois dias do julgamento que pode reduzir a sua suspensão de dois anos dos gramados, o atacante Max voltou a falar sobre o uso de cocaína durante a Série B do Campeonato Brasileiro de 2012 e o tempo que já está sem jogar. Autor dos gols que deram ao América-RN dois acessos no Campeonato Brasileiro, em 2006 e 2011, o centroavante espera retomar as atividades profissionais o quanto antes e diz não ver a hora de voltar a vestir a camisa alvirrubra. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Max afirmou ter adquirido muita experiência durante esses cinco meses longe dos campos de futebol. O atacante diz que agora é um "servo do Senhor", e um atleta mais responsável e que valoriza muito mais as coisas que antes considerava banais. Segundo ele, "o velho Max morreu". Aquele Max morreu. O novo é diferente, e muito mais responsável. Adquiri muita experiência durante esse tempo. Aprendi a valorizar cada momento dentro de campo e nos treinos. Espero levar isso para dentro de campo e ajudar os meus companheiros com essa experiência - falou. Ainda de acordo com Max, é muito triste e angustiante não poder fazer o que mais gosta. Ele se diz arrependido de ter usado drogas e faz planos para o retorno ao time do América.
Max, atacante do América-RN (Foto: Jocaff Souza) 
Max treina todos os dias no CT do América-RN para manter a forma
(Foto: Jocaff Souza)
É triste ficar sem jogar. Tenho muita vontade de estar dentro do campo, mas infelizmente não posso. Mas estou trabalhando e na torcida pela redução da pena. Quero voltar a vestir a camisa do América e ajudar os companheiros. Espero voltar logo, e de preferência marcando gols - declarou. Sobre o julgamento do recurso para a redução da pena, nesta quinta-feira, na sede do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, Max se mostrou confiante e bastante otimista. Ele acredita que terá a pena reduzida, e treina forte para estar 100% quando puder entrar em campo outra vez. Eu acredito que a pena será reduzida, porque eu acredito muito em Deus e tenho a certeza de que ele vai me abençoar. O departamento jurídico do América vai fazer o possível para que eu seja absolvido. Tenho uma rotina normal, treino forte, e procuro sempre chegar um pouco mais cedo para aprimorar algumas coisas. Deus está me fortalecendo a cada dia. Espero que o julgamento seja favorável a mim e eu possa voltar a jogar o mais rápido possível - lembrou. Para finalizar, Max revelou o sonho de jogar na Europa. Segundo ele, o velho continente é o centro do futebol no planeta, e atuar por lá é um desejo antigo. Mas antes ele espera "pagar a dívida" que tem com o América, e "agradecer" dentro das quatro linhas todo o apoio que recebeu no momento mais delicado da sua carreira. Sonho em jogar na Europa, mas antes disso eu quero gravar o meu nome na história do América. Desta vez de uma forma limpa - concluiu.
Relembre o caso
Max foi suspenso do futebol por dois anos por uso de cocaína, após julgamento realizado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no dia 9 de novembro de 2012. O jogador foi flagrado no exame antidoping na vitória por 2 a 1 sobre o Ipatinga, válida pela 12ª rodada da Série B, no dia 20 de julho. Por maioria de votos, o atleta de 29 anos pegou a pena máxima prevista pelos artigos 2.1 e 2.1.1  do Código Mundial Antidoping, além de ser multado em R$ 1 mil por infração ao artigo 220-A. Na oportunidade, Max confirmou o uso da droga em momento que estava desempregado, antes do acerto com o América. O clube rescindiu o contrato do jogador, mas manteve as portas abertas para que o mesmo realize treinamentos e mantenha a forma física.
Por GLOBOESPORTE.COM Natal 

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