O ESPORTE DE ASSU E REGIÃO, OBRIGADO PELA VISITA

quinta-feira, 14 de março de 2013

Presidente revela causas da crise

A quebra de 50% da receita mensal prevista para o ano de 2013 é a explicação para a crise financeira enfrentada pelo ABC. A revelação foi feita pelo presidente alvinegro Rubens Guilherme, em entrevista ao programa Esportes de Primeira do Portal Tribuna do Norte. Em números reais, o clube esperava uma receita de R$ 600 mil/mês e atualmente só arrecada cerca de R$ 300 mil/mês. Sem recursos, o clube não conseguiu cumprir em dia os acordos firmados com alguns atletas remanescentes da temporada passada, bem como atrasou em alguns dias o salário do elenco contratado em 2013. Esses atrasos teriam sido o "estopim" para o movimento que culminou com a saída de Givanildo Oliveira e Andrey do ABC. Rubens Guilherme acredita que solução para o problema está próximaNo entanto, o presidente Rubens Guilherme tem uma visão diferente dos fatos e atribui ao então comandante do time, Givanildo Oliveira, a responsabilidade pelo conflito ocorrido entre o clube e os atletas. "Givanildo se precipitou. A atitude dele não tem explicação. O que ele fez é explicável se ele fosse um técnico inexperiente, o que não o é", lamentou Rubens Guilherme. O presidente abecedista classificou o momento atual do clube como de "adequação" a realidade. O conceito foi obtido com base em problemas que o ABC teve ao ver o orçamento planejado para o ano minguar em 50%. "Contratamos o grupo atual com base na prospecção de receita que tínhamos, mas no início do ano não deu certo. Inclusive até quando fomos na Caixa Econômica Federal nos informaram do mínimo que receberíamos, mas até agora não saiu nada. Temos a esperança que saia", revelou. No entanto, Rubens Guilherme não credita o problema com os atletas nem tampouco a saída de Givanildo Oliveira ao atraso em pagamentos. Segundo o cartola alvinegro, todos os acordos com os atletas foram feitos, inclusive com o goleiro Andrey, mas houve um atraso no início do cumprimento do mesmo em função de um problema burocrático com o repasse de um dos patrocinadores. Em função dessa explicação, o presidente do ABC atribui a uma ação precipitada do técnico Givanildo Oliveira a culpa pelos transtornos ocorridos na última sexta-feira. "O movimento não foi dos jogadores. O que eu estranhei e continuo estranhando ainda foi uma atitude isolada do nosso ex-treinador, que eu conceituo como competente, como grande conhecedor do futebol, mas eu não acho que ele foi feliz naquela decisão, naquela hora, porque ele sabia que nós estávamos na cola desses recursos e ele poderia primeiro ter falado com a gente antes de ter falado com os atletas. Apesar disso, o presidente abecedista acredita que a solução para os problemas está próxima e aposta alto na chegada de Paulo Porto para comandar o time. "A escola gaúcha de treinadores sempre tem dado bons treinadores. Nós já acompanhávamos a carreira dele e até torci para ele perder na final para não se valorizar tanto. Assim que terminou o jogo liguei para ele e já conversei com ele e vi que é uma pessoa que está bem capacitada. A expectativa é de sucesso", concluiu.
Fonte: Tribuna do Norte

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