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terça-feira, 23 de julho de 2013

Samuel pode sair e Baraúnas vai protestar devido à falta de apoio

Wilson Moreno
A derrota humilhante para o Cuiabá pelo placar de 6 a 2, no domingo passado, no Estádio Marizão, em Caicó, a má campanha na Série C do Campeonato Brasileiro e a falta de estrutura do Baraúnas pode custar o pedido de demissão do técnico Samuel Cândido(Foto), atual treinador do clube, do comando da equipe. Foram quatro derrotas, um empate e apenas uma vitória nos seis jogos disputados na competição, fazendo com que a equipe passasse a ocupar a 10ª colocação do Grupo A, ingressando na zona de rebaixamento. Em contato com a reportagem da GAZETA DO OESTE, o técnico Samuel Cândido não garantiu que irá se manter no cargo, explicou que precisa conversar com a diretoria do clube para definir o seu futuro, e ainda ressaltou que qualquer técnico do mundo pode treinar o Baraúnas que a dificuldade será muito grande. "Tenho que ouvir primeiro o que o presidente tem a dizer. O extracampo está atrapalhando muito. Perdemos dois jogos de forma expressiva. Com as condições que o Baraúnas tem, qualquer técnico que chegar vai encontrar dificuldades. Não vou dizer que um novo técnico vai ter os mesmos resultados, mas nós não temos nem um campo para treinar". O treinador relatou que os jogadores ficaram bastante chateados após a derrota para o Cuiabá e frisou que o resultado poderia ter sido diferente caso a equipe aproveitasse melhor as chances criadas. Questionado o motivo de o Baraúnas estar sofrendo tantos gols nos últimos minutos de partida, o comandante comentou que isso se deve sempre ao resultado adverso no placar e com isso ser necessário buscar o ataque, proporcionando o contragolpe do adversário. "No jogo contra o Cuiabá, o primeiro pênalti não existiu e o segundo gol o atacante fez a falta no Índio. A equipe vem se expondo muito porque sempre está atrás do placar e precisa buscar o ataque". Sobre reforços, Samuel foi direto. É impossível no momento. "Não tem como contratar se não tem recurso para isso". Do outro lado da moeda, a diretoria cobra resultados, porém o fator extracampo tem pesado no desempenho da equipe dentro das quatro linhas. Sem apoio dos órgãos públicos e de empresas privadas, o Baraúnas chega perto de três meses de salários atrasados e estuda realizar um protesto no próximo domingo, quando enfrenta o Santa Cruz-PE, às 19h, no Estádio Arruda, em partida que será televisionada pela TV Brasil. "Nossos jogadores irão entrar com uma tarja preta na manga da camisa como protesto devido à falta de apoio dos órgãos públicos", disse Eudes em entrevista ao programa Bregabol, da Rádio Difusora de Mossoró.

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