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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Em meio à crise, Baraúnas consegue ‘ajuda’ para quitar parte das dívidas

Ajuda financeira só foi possível depois de reunião
com Henrique Alves, na terça-feira passada
Em meio à grave crise financeira e de resultados na Série C do Campeonato Brasileiro, enfim, a diretoria do Baraúnas e a torcida têm motivos para comemorar. Em reunião realizada na tarde de ontem com um empresário, de nome não revelado, no Shopping Midway Mall, em Natal, ficou definido que o clube terá uma ‘ajuda’ financeira de no mínimo R$ 150.000,00 reais para o restante da competição. "A empresa não quer que divulgue detalhes do apoio. Será de 150 mil reais. A bateria do meu celular está fraca...", limitou-se Izabel Montenegro, secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico de Mossoró. Em contato com a reportagem, a colaborada Josirene Ribeiro, que acompanhou a reunião, explicou mais detalhes da negociação. “Um representante da empresa conversou com a gente e definimos o valor. Ele vai levar para o presidente da empresa e depois irá ligar para Eudes e confirmar. Deu tudo certo e o Baraúnas terá o apoio financeiro na Série C”, comemorou Josirene. Ainda de acordo com Josirene, a empresa não quer que o nome seja revelado no momento, e explicou que o valor da ajuda financeira pode subir. “O representante vai conversar com o presidente, e quem sabe esse valor não sobe, não é mesmo? A empresa não quer que divulgue detalhes. É um apoio financeiro. Pedimos um valor, que infelizmente não conseguimos, mas essa ajuda será importante para quitar as dívidas do clube”, informou. A negociação só foi possível depois de uma reunião que presidente do tricolor, Eudes Fernandes, teve com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), viabilizado por Izabel Montenegro na terça-feira passada. Naquela oportunidade, Henrique Alves deu a garantia de que conseguiria até a última quinta-feira uma forma de encontrar meios para que o Baraúnas tivesse um alívio na crise por qual passa desde o início da competição nacional. De acordo com informações dos próprios jogadores que formam o elenco leonino, o atraso nos salários já passa dos três meses. Com 10 pontos ganhos, em 14 jogos disputados, o Baraúnas ocupa a vice-lanterna do grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro. O Tricolor mossoroense volta a campo no próximo domingo, 8, quando enfrenta o Sampaio Corrêa, no Estádio Nogueirão, em Mossoró.

Jogadores do Baraúnas não jogam a ‘toalha’
A décima derrota do Baraúnas na Série C do Campeonato Brasileiro, sofrida na última quarta-feira, 4, diante do Treze, por 1 a 0, no Estádio Presidente Vargas, em Campina Grande, não desanimaram os jogadores para a sequência da competição. Mesmo restando apenas seis jogos para o término da primeira fase e o rebaixamento parecer iminente, os atletas optaram por adotar o discurso de que a guerra ainda não acabou. Em entrevista ao portal PB Esportes, o lateral direito Renatinho Carioca frisou a importância do clube continuar na Série C, lamentou a forma como aconteceu o gol do Treze, e afirmou que a equipe seguirá lutando para reverter o quadro negativo na competição. "Estávamos bem na partida. A única jogada que resultou em gol foi quando a bola bateu no jogador do Treze e marcaram escanteio, quando era a nosso favor. A única reclamação que tenho a fazer é essa. A gente não pode desanimar, ainda faltam jogos. Vamos brigar até o final", comentou. O atacante Fabinho Cambalhota não falou na arbitragem, mas lamentou o gol sofrido através da bola parada. "O jogo foi aberto. Definiu na bola parada. Só jogaram na bola aérea e conseguiram no final abrir o placar. Não vamos desistir, têm jogos pela frente e vamos batalhar", disse. O discurso menos otimista foi do meia-atacante Radames. O atleta admitiu que a situação do clube na competição fica cada dia mais difícil, lamentou os salários atrasados, mas no final ressaltou que os jogadores seguem em busca de tentar salvar o clube da queda para a Série D. "Lutamos até o fim e merecíamos o resultado positivo. Infelizmente em uma bola parada, que pecamos, acabamos tomando o gol. Com certeza os salários atrasados prejudicam, mas é isso aí, futebol não tem nada fácil mesmo. Ficou mais difícil a situação, mas vamos lutar até o fim. Agora é levantar a cabeça, pois temos outra batalha", disse.
Fonte: Gazeta do Oeste

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