Já tendo anunciado que deixaria o cargo
após a Série C, Eudes Machado(Foto), manteve o plano e anunciou renúncia à
presidência do Baraúnas. Até tentou ficar, acreditando no chamado grupo
de apoio que se anunciava. Mas logo viu que o apoio era só moral (se é
que era), coisa de tapinha nas costas e umas ideias vagas. Muito pouco
para convencer quem gastou e se desgastou por conduzir o clube sozinho. A
reunião esvaziada, vendida como sucesso por apaixonados, e que induziu a
imprensa a repercutir algo inexistente, só serviu para reforçar a
decisão de renúncia. Além das discussões infrutíferas promovidas pelos
poucos que compareceram à malfadada reunião, e os apoios virtuais
chegados via twitter e whatsapp, provaram ao agora ex-presidente, que a
realidade era outra. Não havia volta. A verdade é que ninguém desse
grupo está disposto a assumir compromisso e riscos. E essa história de
junta não funciona. Sem cargo, quando o sapato aperta, não se junta nem
dois para um cafezinho. Pena, mas a história se repete. Eudes volta às
arquibancadas e, no máximo, irá colaborar à distância, do jeito que se
propuseram a fazer com ele. Vai cuidar de sua empresa, saúde e família.
Mais que justo. Quem vai reclamar de que?
Por Fábio Oliveira
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