A questão é que, mesmo tendo um funcionário destinado para realizar estes e outros serviços, a LDM, através de seu diretor, Francisco Brás, contratou para executar a recuperação do gramado, o ex-funcionário da entidade, Valderi Franco, o “Borracha”. Acontece que Borracha move uma ação trabalhista contra a Liga, justamente pelo tempo em que cuidava do gramado do Nogueirão, e que após ser dispensado, não recebeu qualquer valor pelo tempo de serviços prestados. O valor dessa causa já supera R$ 270 mil, resultado de um julgamento à revelia. Recentemente, em função desse imbróglio, a Justiça determinou o bloqueio dos 10% a que a LDM tem direito dos borderôs dos jogos. Mas a entidade conseguiu reduzir esse percentual para 7%. Borracha alega que trabalhou cerca de 18 anos para a Liga, e que nunca recebeu salários, mas apenas gratificações com valores irrisórios. A explicação para sua recontratação, de acordo com pessoas próximas ao dia-a-dia do estádio, pode estar no fato de que, no tempo em que ele serviu à LDM, o aspecto do gramado era bem menos sofrível que o atual. Sua experiência e dedicação são reconhecidas por quem acompanha de perto a vida do gramado do estádio dos mossoroenses. Sua jornada, muitas vezes, começava ainda pela madrugada, e terminava, depois de intervalos regulares, à noite. A LDM também responde por outra ação trabalhista, esta movida pelo ex-operador do placar do Nogueirão, Luiz Velho, o “Galo Duro”. Sua causa gira em torno de R$ 30 mil. A expectativa, agora, é que o Nogueirão và à praça (leilão), para quitação das duas dívidas.
Fábio Oliveira/Da redação F9
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