Ana Silva
Francisco Novelletto tenta convencer José Vanildo, da FNF que
o melhor para as pequenas federações é mudar o presidente da CBF
O
dirigente do futebol gaúcho reclama da falta de apoio dado às
federações que possuem clubes de menor expressão nacional. Para ele, o
faturamento da CBF seria suficiente para ajudar de forma substancial os
clubes brasileiros e, além disso, a entidade máxima do futebol tem
condições de colaborar para o aumento na arrecadação das federações e
clubes. “O que falta é gestão. A CBF é uma entidade privada que
fatura R$ 500 milhões por ano e poderia diminuir significativamente os
gastos, beneficiando os clubes. Mas o que temos hoje são dirigentes que
não querem ir ao interior, não querem saber das federações pequenas nem
dos clubes pequenos”, criticou Novelletto. Sobre o calendário do
futebol brasileiro e o movimento Bom Senso F.C, Novelletto disse que a
discussão foi fora do tempo e não reflete o pensamento da maioria dos
jogadores. “Por que se debater isso em ano de Copa? Em 2015 tudo bem,
mas agora há jogadores de times pequenos que querem aproveitar que os
olhos do mundo estarão voltados ao Brasil para mostrarem seu valor”,
disse Novelleto, que também acredita que os estaduais devem ser mantidos
por serem “a maior fonte reveladora de talentos do Brasil”. Apesar
de concordar com a maior parte das ideias de Novelletto Neto, José
Vanildo prefere não adiantar se apoiará a candidatura do bloco de
oposição a José Maria Marín ou se vai permanecer no bloco que,
atualmente, gere o futebol brasileiro. O presidente da FNF defende que
ocorra uma divisão “mais justa” do bolo de cotas de TV e repasses da
CBF, não havendo repasses esporádicos. “Temos que conversar e
entender o que é melhor para o futebol nacional e do Rio Grande do
Norte. Vamos ouvir todos”, disse Vanildo. “Espero que esteja ao nosso
lado”, pediu Novelletto. A eleição para sucessão de José Maria
Marín na CBF ainda não tem data definida. O mandato do atual presidente
vai até abril de 2015 e, conforme o estatuto da entidade, as eleições
devem ocorrer a até um ano do fim da gestão anterior. Atualmente, o
bloco de oposição conta com apoio declarado das federações do Rio Grande
do Sul, Paraná, Bahia e Minas Gerais.Fonte: Tribuna do Norte
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