Com a cidade de Natal envolvida diretamente na Copa, as estrelas
locais do futebol voltaram seus olhos para o sorteio do Mundial
realizado ontem, na Bahia. Atentos, os profissionais do futebol
natalense gostaram do grupo do Brasil. Ferdinando Teixeira
chamou a atenção para o fato de que, uma seleção com ambição de título,
não pode escolher adversários, tendo de chegar a competição bem
preparada e no sentido de passar por cima de qualquer oponente. “Quem
pensa em vencer tem que entrar na disputa logo para valer. Isso é bom
para ver se nosso time terá mesmo todo esse poder de pressão sobre os
adversários e se irá manter o mesmo equilíbrio demonstrado durante a
Copa das Confederações”, ressalta Ferdinando. O ex-treinador e
hoje executivo de futebol do ABC, destacou ainda que o Brasil poderia
até cair num grupo com adversários mais fracos, para o time ir se
entrosando melhor com as partidas e entrar na segunda fase já com outro
ritmo de competição, mas frisa que num grupo com Croácia, México e
Camarões, quando a bola rolar o time de Felipão já será obrigado a estar
numa fase boa de disputa. Na segunda fase ele definiu: “só tem
pedreira!”. Mas faz questão de apontar o Brasil como favorito ao título.
Fonte: Tribuna do Norte
adriano abreu
Roberto Fernandes: O grupo inicial é bem equilibrado,
mas a 2ª fase será realmente difícil
O
atual treinador abecedista, Roberto Fernandes tem uma opinião peculiar a
respeito da Seleção Brasileira. Fernandes afirma que o Brasil não se
encontra no mesmo nível de seleções como Alemanha e Espanha, porém
acredita que o fato de jogar em casa faz da equipe de Felipão uma das
favoritas. “O grupo inicial é bem equilibrado, mas a segunda fase será
realmente difícil. Porém, não acredito que o Brasil possa jogar com seus
resultados para fugir de uma Espanha ou Holanda. Quem entra numa
competição deste nível, sempre procura fazer o melhor”, afirma. Fernandes
disse que em se tratando de uma seleção europeia, pode-se dizer que a
Croácia caiu como uma luva no grupo do Brasil, que poderia ter pego
Portugal, França ou a Inglaterra. Para Carlos Moura,
auxiliar-técnico do América, em qualquer competição que entra o Brasil
sempre carrega a pecha de favorito. Ele acredita que Felipão conseguiu
unir e dar coesão ao grupo, cujo time principal já está definido. Em
relação a uma provável “zebra” ele descarta o fantasma uruguaio e aponta
os franceses como possível surpresa. “Acho que o Uruguai não passa no
grupo com Itália e Inglaterra, por isso aposto na França. É um time que
pode não estar muito bem, mas sabemos que cresce na hora de definir”,
ressalta Moura.
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