Carlos Cruz/Celular
José Maria Marin entrega honraria da CBF a José Vanildo
e o nomeia embaixador da Fifa no Estado
Num
afago político ao filiado, Marin visitou a Federação
Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF) para entrega da maior honraria da
CBF, a Comenda João Havelange ao presidente da FNF, José Vanildo, e para
entrega de uma carta da Fifa designando Vanildo como embaixador da
entidade no Rio Grande do Norte, por seus relevantes serviços prestados
ao futebol do estado. “O José Vanildo é um homem tranquilo, vocês
conhecem ele bem melhor do que eu. De vez em quando ele gosta de cantar
‘um Tim Maia’, mas na hora de defender os interesses dos clubes do seu
estado ele vira uma fera”, brincou Marin. Vanildo agradeceu e
remeteu a homenagem aos clubes do estado. “Fico muito feliz com a
homenagem. Vocês não sabem como é difícil ser presidente de uma
federação. Nós temos o tamanho que nós queremos e eu luto diariamente
para mostrar à nossa sociedade a importância do futebol. Essa é uma
homenagem a todos os clubes do RN”, declarou José Vanildo. Sobre o
atraso na reforma e possível descarte da Arena da Baixada da Copa do
Mundo, o presidente eximiu a CBF e o Comitê Organizador Local (COL), do
qual é também presidente, de qualquer culpa pelo atraso. “ A CBF e o COL
não tem a mínima participação nos estádios. O COL, do qual sou
presidente, somente participa com a recepção e divulgação de
informações. Sobre o estádio, acho que foi dado um sinal de alerta muito
grande”, argumentou Marin. O presidente da CBF começou a
responder as perguntas da imprensa falando sobre o caso da Portuguesa.
Marin preferiu contemporizar e disse que aguarda uma posição final da
Justiça para que a entidade possa cumprir a decisão tomada. Depois falou
sobre o documento obtido pelos canais ESPN, em que a CBF faria um
empréstimo ao clube paulista condicionado à desistência da Lusa de
brigar na Justiça contra a perda de pontos pela escalação irregular do
meia Héverton. “Estamos no aguardo de uma decisão no campo
judicial. É uma coisa normal ter dívidas. Eu fui procurar o presidente
eleito da Portuguesa porque o clube estava em dificuldades, então, é
normal a antecipação de cotas (da televisão). O que posso garantir é que
este ofício não chegou às minhas mãos. O que eu vi foi uma minuta que
não tem assinatura do José Maria Marin”, declarou. Ele falou
ainda sobre a Arena das Dunas. “Eu sempre acreditei que seria entregue
no prazo, até por conta do trabalho do presidente da federação José
Vanildo. Acreditei também no poderio político do estado. Sempre
acreditei. Nunca deixei de acreditar”, enfatizou. Marin encerrou a
entrevista coletiva falando sobre manifestações que podem ocorrer
durante a Copa do Mundo no Brasil. Durante a Copa das Confederações, em
2013, vários protestos ocorreram no entorno das arenas, contra o uso de
verba pública na construção dos estádios para o Mundial. “Desde que ela
seja pacífica (a manifestação), não vejo problema algum. Agora, não pode
haver vandalismo”, finalizou.Fonte: Tribuna do Norte
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