Torcida do Alecrim exibe faixa de protesto em jogo
do Campeonato Potiguar (Foto: Gabriel Peres/Divulgação)
Em entrevista ao GloboEsporte.com, o vendedor Eliano Faustino, de 43 anos, dono da faixa, afirmou que o protesto foi direcionado ao presidente da Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol do Rio Grande do Norte (Ceaf), coronel Ricardo Albuquerque. O torcedor diz que, antes de manifestar sua insatisfação de forma pública, buscou conhecer as leis que regem o futebol nacional para não sofrer nenhuma punição. Revelou também que os policiais militares pediram para abaixar a faixa durante o jogo, assim como solicitado pelo árbitro Suelson Diógenes.
Policiais se aproximam de torcedor responsável pela faixa (Foto: Gabriel Peres/Divulgação)
Já fui árbitro durante muito tempo, apitei jogos em campeonatos de
várzea. Antes de fazer a faixa, eu li o Estatuto do Torcedor, e nele não
havia nada que me impedisse de fazer a faixa. A única coisa que eu
deveria tomar cuidado era não colocá-la no alambrado, porque aí poderia
ser considerada opinião do clube e ele ser punido. Os policiais não me
mandaram retirar a faixa. Eles disseram que eu só abaixava se quisesse,
mas que isso evitaria uma confusão e um atraso maior na partida. Então,
decidi abaixar - conta. Eliano afirma que vai levar sua faixa de protesto a todas as partidas que for assistir. Ela vai me acompanhar nos estádios até que essa situação mude. Não
podemos continuar com uma arbitragem que sempre favoreça ABC e
América-RN. O Alecrim também merece o devido respeito - finalizou
Eliano.O Alecrim encerrou a primeira fase do Campeonato
Potiguar em terceiro lugar no Grupo A, e agora espera o início da fase
principal para voltar a entrar em campo.Por GloboEsporte.comNatal
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