Emanuel Amaral
Max comemora segundo gol do América
Para
quem tinha um grupo pronto para disputar o Brasileiro, o time de
Oliveira Canindé deixou a desejar no início de jogo. A equipe um tanto
apática, praticamente assistia o experiente Avaí tocar a bola e chegar
algumas vezes com chances de abrir o placar, que que só não ocorreu aos
16 minutos, porque o goleiro Fernando Henrique realizou uma grande
defesa após o chute do atacante Roberto, que recebeu passe de letra de
Kleber Santana, lance que caracterizava a facilidade que os visitantes
vinham encontrando na partida. O time natalense tentava acertar a
marcação ao adversário, mas depois do susto também começou a utilizar
melhor a velocidade dos seus homens de frente e foi depois de duas
tentativas frustradas, que Rodrigo Pimpão recebeu uma bola na frente da
área, se ajeitou e bateu no canto alto do goleiro avaiano, Diego até que
tocou na bola, mas não conseguiu evitar que ela estufasse a sua rede,
aos 23 minutos. Em vantagem, o alvirrubro repôs a ordem dentro de campo,
passando a jogar mais no campo de ataque e dar mais trabalho à zaga
adversária. Além de sentir o gol, o Avaí também acusou o encaixe
da melhora da marcação americana, o time simplesmente deixou de criar
oportunidade, até que aos 39, Max tentou ajeitar uma bola de cabeça para
um companheiro, mas entregou de bandeja para Kleber Santana. O jogador
percebeu a entrada de Roberto livre pela direita de ataque e lançou o
camisa nove, que teve o trabalho apenas de dominar e tocar a bola entre
as pernas de Fernando Henrique para deixar tudo igual no placar.Porém a tranquilidade dos catarinenses não durou por muito tempo, o mesmo Max que falhará e pediu desculpas a todos os companheiros pelo erro que resultou no empate, tratou de se redimir também com um golaço. Aos 44 minutos, o lateral-direita Marcelinho escapou pela direita e cruzou na medida para o “Homem de Pedra” bater de voleio e fazer América 2 a 1 e sair para o intervalo com uma vantagem importante no placar. O América manteve a superioridade obtida assim que largou na frente no placar durante o início do segundo tempo, a equipe continuou chegando com perigo no ataque, mas nas oportunidades criadas, pecava sempre em algum ponto: as vezes no individualismo de Arthur Maia, as vezes na precipitação na hora do chute e outras errando o último passe. Quando a bola chegava até o goleiro Diego, ele realizava defesas relativamente simples. Apenas num chute de Fabinho, de fora da área que o camisa um deu rebote, mas conseguiu se recuperar e impedir que Max empurrasse a bola para o fundo da rede. Quando Arthur Maia resolveu ser mais objetivo, quase marcou o terceiro gol americano com um forte chute, também de fora da área e que obrigou Diego a realizar sua maior defesa na partida. Mas, após a cobrança do escanteio, a dupla Marcelinho e Max voltou a funcionar, com o lateral cruzando e Max aparecendo novamente muito bem colocado para fazer 3 a 1, aos 31 minutos do segundo tempo. A pressão continuou, se aproveitando do cansaço dos catarinenses o América trocava passe aos gritos de “olé” das arquibancadas e Fabinho ainda desperdiçou excelente oportunidade de fazer o quarto gol, quando de frente para a trave, bateu cruzando e mandou a bola pela linha de fundo. Pela postura das equipes em campo, a diferença dava para ser maior, porém não se pode reclamar de um vitória por 3 a 1 diante de um adversário com o tamanho do Avaí, na visão do treinador Oliveira Canindé, do América.
Ficha técnica
América 3x1 Avaí
América: Fernando Henrique, Marcelinho, Cléber, Edson Rocha e Wanderson(Tiago Cristian); Jean Cleber, Fabinho, Val e Arthur Maia, Max(Isac) e Rodrigo Pimpão(Adriano Pardal). Técnico: Oliveira Canindé.
Avaí: Diego, Bocão, Antônio Carlos, Néris e Eduardo Neto; Abuda, Tinga, Kléber Santana e Marquinhos (Eder); Roberto e Diego Jardel (Jean). Técnico: Pingo
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha – GO
Gols: Rodrigo Pimpão/AME (23’/1ºT), Roberto/AVA (39’/1ºT), Max/AME (44’/1ºT e 31’/2ºT)
Público: 4.224 - Renda: R$ 70.610,00
Local: Arena das Dunas
Fonte: Tribuna do Norte
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