Começando pelo preço dos ingressos, um estudo da empresa Pluri Consultoria deixa claro o quão caros são nossos preços. O relatório da Pluri diz o seguinte: “O preço dos ingressos mais baratos no Brasil custa em média R$ 51,74 (pesquisa IPF-PLURI, 1o semestre), equivalente a US$ 22,62. Quando comparamos este valor com a renda per capita do Brasileiro (US$ 11.208/ano a preços correntes 2013), concluímos que esta Renda permitiria a compra de 495 ingressos por habitante/ano, a menor quantidade na comparação com os outros países analisados. Isto faz do Brasil o país de preços relativos de ingressos mais alto entre os principais mercados do mundo; O preço dos ingressos mais baratos no Brasil custa em média R$ 51,74 (pesquisa IPF-PLURI, 1o semestre), equivalente a US$ 22,62. Quando comparamos este valor com a renda per capita do Brasileiro (US$ 11.208/ano a preços correntes 2013), concluímos que esta Renda permitiria a compra de 495 ingressos por habitante/ano, a menor quantidade na comparação com os outros países analisados. Isto faz do Brasil o país de preços relativos de ingressos mais alto entre os principais mercados do mundo; Na média dos 13 países analisados, a Renda percapita permite a compra de 1.114 ingressos/ano, 125% acima do poder de compra de ingressos dos Brasileiros (495). Ou seja, por aqui o preço do ingresso é mais que o dobro da média dos principais centros do futebol mundial; Em 2o lugar aparece a Espanha (inflacionada a compra de 1.114 ingressos/ano, 125% acima do poder de compra de ingressos dos Brasileiros (495). Ou seja, por aqui o preço do ingresso é mais que o dobro da média dos principais centros do futebol mundial;” Ou seja, colocar a mão no bolso é um verdadeiro sufoco para o torcedor.
O ESPORTE DE ASSU E REGIÃO, OBRIGADO PELA VISITA
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Procura-se o torcedor potiguar
O torcedor que
vai ao estádio de futebol é um herói. A soma de todos os desafios que
precisam ser ultrapassados até o cidadão comum se acomodar em uma
arquibancada é grande e passa por preços altos nos ingressos até falta
de segurança nas ruas, transporte público e futebol de qualidade
duvidosa. Ficar em casa, ou em bares parece ser a opção mais levada em
conta no momento, principalmente no RN, onde a média de público, somando
América e ABC não chega a 10 mil/jogo (veja gráfico).
Começando pelo preço dos ingressos, um estudo da empresa Pluri Consultoria deixa claro o quão caros são nossos preços. O relatório da Pluri diz o seguinte: “O preço dos ingressos mais baratos no Brasil custa em média R$ 51,74 (pesquisa IPF-PLURI, 1o semestre), equivalente a US$ 22,62. Quando comparamos este valor com a renda per capita do Brasileiro (US$ 11.208/ano a preços correntes 2013), concluímos que esta Renda permitiria a compra de 495 ingressos por habitante/ano, a menor quantidade na comparação com os outros países analisados. Isto faz do Brasil o país de preços relativos de ingressos mais alto entre os principais mercados do mundo; O preço dos ingressos mais baratos no Brasil custa em média R$ 51,74 (pesquisa IPF-PLURI, 1o semestre), equivalente a US$ 22,62. Quando comparamos este valor com a renda per capita do Brasileiro (US$ 11.208/ano a preços correntes 2013), concluímos que esta Renda permitiria a compra de 495 ingressos por habitante/ano, a menor quantidade na comparação com os outros países analisados. Isto faz do Brasil o país de preços relativos de ingressos mais alto entre os principais mercados do mundo; Na média dos 13 países analisados, a Renda percapita permite a compra de 1.114 ingressos/ano, 125% acima do poder de compra de ingressos dos Brasileiros (495). Ou seja, por aqui o preço do ingresso é mais que o dobro da média dos principais centros do futebol mundial; Em 2o lugar aparece a Espanha (inflacionada a compra de 1.114 ingressos/ano, 125% acima do poder de compra de ingressos dos Brasileiros (495). Ou seja, por aqui o preço do ingresso é mais que o dobro da média dos principais centros do futebol mundial;” Ou seja, colocar a mão no bolso é um verdadeiro sufoco para o torcedor.
Pior
que isso é quando o cidadão avalia as questões custos-benefícios na
hora dessa compra. Ao fazer uma compra qualquer, o consumidor atento
sempre avalia três questões: Preço, qualidade do produto e comodidade na
compra, ou seja, desconto, conforto da loja e os benefícios. No
caso do preço, fica claro pelo estudo da Pluri que estão acima das
possibilidades da torcida. Com relação a qualidade, os públicos da Arena
das Dunas nos duelos dos clubes potiguares contra os cariocas (acima de
25 mil pessoas) evidencia que grandes jogos atraem os torcedores, o que
não acontece na maior parte do ano. Nesse caso também inclui-se a
questão da novidade que sempre é atrativa. Em relação ao conforto, as
novas arenas trouxeram isso para o público, mas o custo alto o afasta. Ouvimos
os clubes dizerem que não baixam preços de ingressos porque querem mais
sócios. Mas, o que fica cristalino a cada dia é que essa tática não
está funcionando. Tanto ABC quanto América patinam em números de sócios
inferiores a cinco mil. Ou seja, ingresso caro não tem sido suficiente
para atrair sócios e ainda por cima tem tirado dos que não podem ser
sócios a chance de torcer pelo seu time no estádio. Dessa forma,
melhor seria criar categorias de sócios VIPS cobrando preços altos, mas
dando em troca serviços exclusivos, atendimento de qualidade, etc e
baixar os preços para que todos tivessem acesso ao estádio em áreas sem
serviços Vips e cuja paixão fosse o combustível essencial para levar o
torcedor para o campo. A qualidade dos jogos tem relação direta
com a entrega, nas mãos de profissionais, do planejamento e contratações
dos clubes, bem como do planejamento e organização dos campeonatos das
federações. Isso não significa o fim dos cartolas, apenas uma separação
das atividades políticas e executivas. Tudo isso também inclui uma
revolução na formação de atletas das bases. Por fim chega o
momento do poder público. Sou contra o investimento direto do governo
nos clubes. Dar dinheiro para dirigentes sem a cobrança de como os
gastos serão executados é jogar recursos públicos no lixo. Cabe aos
governantes, responsáveis por investir no esporte que é saúde, vida e
hoje geração de empregos e renda, aplicar recursos na segurança do
torcedor em seu trajeto casa - estádio - casa. Investir nos sistemas de
transporte público garantindo o direito de ir e vir também é essencial.
Essas medidas facilitadoras levam famílias e o torcedor do bem de volta
aos estádios. Cabe também ao governo fiscalizar, clubes e entidades
gestoras do esporte, combatendo a corrupção e garantindo a lisura dos
torneios. Credibilidade é fonte de boa imagem e consequentemente motivo
de atração de público. Por fim, só mesmo um somatório de ações seria capaz de inverter essa tendência de afastamento dos torcedores dos estádios.
Começando pelo preço dos ingressos, um estudo da empresa Pluri Consultoria deixa claro o quão caros são nossos preços. O relatório da Pluri diz o seguinte: “O preço dos ingressos mais baratos no Brasil custa em média R$ 51,74 (pesquisa IPF-PLURI, 1o semestre), equivalente a US$ 22,62. Quando comparamos este valor com a renda per capita do Brasileiro (US$ 11.208/ano a preços correntes 2013), concluímos que esta Renda permitiria a compra de 495 ingressos por habitante/ano, a menor quantidade na comparação com os outros países analisados. Isto faz do Brasil o país de preços relativos de ingressos mais alto entre os principais mercados do mundo; O preço dos ingressos mais baratos no Brasil custa em média R$ 51,74 (pesquisa IPF-PLURI, 1o semestre), equivalente a US$ 22,62. Quando comparamos este valor com a renda per capita do Brasileiro (US$ 11.208/ano a preços correntes 2013), concluímos que esta Renda permitiria a compra de 495 ingressos por habitante/ano, a menor quantidade na comparação com os outros países analisados. Isto faz do Brasil o país de preços relativos de ingressos mais alto entre os principais mercados do mundo; Na média dos 13 países analisados, a Renda percapita permite a compra de 1.114 ingressos/ano, 125% acima do poder de compra de ingressos dos Brasileiros (495). Ou seja, por aqui o preço do ingresso é mais que o dobro da média dos principais centros do futebol mundial; Em 2o lugar aparece a Espanha (inflacionada a compra de 1.114 ingressos/ano, 125% acima do poder de compra de ingressos dos Brasileiros (495). Ou seja, por aqui o preço do ingresso é mais que o dobro da média dos principais centros do futebol mundial;” Ou seja, colocar a mão no bolso é um verdadeiro sufoco para o torcedor.
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