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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Árbitro relata calote do Baraúnas em jogo contra Jacuipense

Árbitro Cleuton Lima vai comandar a partida do Estádio Amigão (Foto: Reprodução/Facebook Cleuton Lima)
Árbitro Cleuton Lima apitou, mas não recebeu
Com uma frequência quase assídua no STJD (já foi punido duas vezes este ano por provocar atraso no início de suas partidas na Série D), o Baraúnas deve se preparar para mais uma convocação e possível punição. No jogo contra o Jacuipense, domingo passado (14), o árbitro da partida, Jose Cleuton de Souza Lima (CE), relatou na súmula que não recebeu do clube mossoroense os valores relativos às taxas e diárias da equipe de arbitragem, cerca de R$ 4.300, conforme o documento. Procurado pelo Portal F9, logo após a partida, o representante da Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF), Rubem Neto, confirmou o não pagamento. Ele revelou que o único valor repassado teria sido uma quantia de R$ 1.400,00, referente ao transporte da arbitragem. Não foi a primeira vez, nesta edição da Série D, que o Baraúnas teve problema para o pagamento da arbitragem. Em dois jogos anteriores, o clube teve de recorrer a torcedores nas cadeiras e arquibancadas do estádio para levantar os valores cobrados. Nos dois casos, a arbitragem se recusava a entrar em campo, caso não recebesse seu pagamento. “Até nosso médico, que vinha de graça, foi chamado para entrar na vaquinha. Depois disso, ele desistiu de vir”, revelou um membro do clube. No jogo passado, contra o Jacuipense, o quarteto resolveu iniciar o jogo, mesmo sem o pagamento, acreditando que o clube faria o repasse até o final da partida, algo que acabou não acontecendo. “Eles entraram em campo por conta e risco”, ressaltou o representante da FNF, Rubem Neto. “Essa é uma falta grave (não pagar a arbitragem). Agora o clube vai ter de se ver com a CBF, finalizou. De acordo com o borderô da partida, a renda somou R$ 2.180,00. Já as despesas chegaram a R$ 7.264,49, resultando em um saldo negativo de R$ 5.084,49. Pessoas ligadas à Liga Desportiva Mossoroense (LDM), relataram que a entidade nada recebeu pelo aluguel do campo e seu presidente, Francisco Brás, ainda arcou com vários custos, como pagamento de brigadistas, porteiros, bilheteiros e lanche dos policiais que trabalharam na partida.
Veja o que disse o árbitro em seu relatório:
relatório árbitro - baru x jacu
Fabio Oliveira/F9.net.br

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