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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Operação "Godfather" mira empresa de inglês ex-presidente de clube do RN


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira a "Operação Godfather" visando apurar crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, crimes tributários e formação de quadrilha atribuído a uma empresa do ramo imobiliário que patrocinava o Alecrim, de Natal, e o Monza, da Itália. A empresa é controlada pelo inglês Anthony Armstrong(Foto), que foi destituído da presidência do clube potiguar em setembro, após sumir por seis meses. O nome "Godfather" é uma alusão ao principal investigado e presidente do grupo, que foi apelidado "O Poderoso Chefão" durante passagem pelo Alecrim. Ele assumiu o comando do Verdão no final de 2012 e permaneceu na direção até março deste ano. Após um início empolgado, com altos investimentos, a "fonte" do dinheiro secou, e os problemas começaram a aparecer. Atrasos salariais e falta de estrutura foram denunciadas à imprensa pelos próprios atletas. Irritado com as publicações, Armstrong chegou a proibir o acesso de alguns membros da imprensa local ao estádio arrendado pelo clube, o Ninho do Periquito, em São Gonçalo do Amarante, durante a disputa do Campeonato Potiguar 2014. Em dezembro de 2013, foi eleito para o biênio 2014-2015, mas foi para a Europa e não retornou mais a Natal, deixando a administração do Alecrim nas mãos de uma enteada. Depois, teria forçado o jogador Ruy Cabeção a gravar vídeo em que defendia a empresa.
Sobre a operação
As investigações tiveram início em agosto deste ano após informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) de que havia um esquema de lavagem de dinheiro através do qual uma suposta quadrilha com sede na capital potiguar captava recursos de particulares no exterior com promessa de ganhos na ordem de 12% a 20% ao ano, sendo que o investimento nunca era devolvido. A PF apurou que somente no mercado de Cingapura foram lesados pelo grupo cerca de 2.000 investidores, sendo que cada cota vendida naquele país equivalia a 46 mil dólares. No Rio Grande do Norte, estão sendo cumpridos nove mandados de busca, sendo oito na capital e um em Tibau do Sul, além de um na cidade de Fortaleza, no Ceará. Nesta operação, a PF utilizou 50 policiais e contou ainda com a participação de 12 fiscais da Receita Federal
Fonte: Globoesporte.com/rn

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