Muitos
desdenharam quando foi anunciado que o estádio Walter Bichão, em Macau,
tinha laudos técnicos, se credenciando a ser a casa do Baraúnas nos
jogos do Estadual. Preferiram desacreditar o comprometimento e
organização da Prefeitura de Macau, proprietária do imóvel, que enxergar
a incompetência que os rodeia. Ou do contrário, duvidam de Bombeiros,
PM, Vigilância e CREA, coisa que nunca fazem quando se trata do
Nogueirão. O fato de Macau não ter um representante no Campeonato
Potiguar há cinco anos também foi levantado, como se isso fosse
empecilho para se manter a casa limpa e pronta para uso. Mesmo para
competições amadoras, também se precisa de laudos. O desdém advém,
provavelmente, do fato de os críticos estarem acostumados à
incompetência dos gestores públicos e ou dirigentes que tocam o esporte
em suas cidades, por isso não admitem que outros façam o caminho
contrário. O mossoroense já está calejado. Outras cidades também, mas a
paixão clubística, política ou simplesmente o sentimento nativista, não
permitem que enxerguem o mesmo. O Walter Bichão não é uma excelência de
estádio. É simples, acanhado, mas funcional, igual à maioria das praças
potiguares. É fato que precisará ser ampliado para atender as
necessidades atuais, como os demais. Mas nada que impeça de ser usado
agora.
Fábio Oliveira
Colunista do Jornal De Fato e Editor do Portal F9
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