Jogadores do Baraúnas mantém ameaça de greve e dão prazo para pagamento
Érico: “Vamos esperar o dinheiro no vestiário”
A situação não mudou em nada no
Baraúnas desde que estourou na quinta-feira (23/04), a notícia sobre ameaça
de greve por parte dos jogadores tricolores em decorrência de salários
atrasados. Esquivando-se de entrevistas, nenhum
dirigente se propôs a falar à imprensa nesta sexta-feira (24/04). O
presidente Zé Peixeiro seguiu a postura de seus pares e também evitou
atender ligações. No entanto, fontes postadas juntas ao cartola afirmam
que ele passou o dia tentando levantar o dinheiro que garanta o grupo em
atividade. O goleiro Érico foi o único do elenco a
se pronunciar sobre o momento de crise e confirmou a ameaça do elenco
em não entrar em campo, no jogo de despedida da temporada, marcado para
este sábado, no Nogueirão, diante do Palmeira de Goianinha. “O grupo tá
fechado e determinado em não entrar em campo, se o dinheiro não sair”,
declarou o goleiro. Os salários do mês de março tiveram
vencimento no dia 15 passado, gerando a reclamação dos jogadores que já
viveram atraso de pagamento em meses anteriores. Apesar de reconhecer que o atraso não é
tão grande assim, Érico lembrou que a medida é decorrente do histórico
do clube. “O Baraúnas já tem uma fama ruim de sempre deixar algum mês
(salários) dentro. É isso que todos querem evitar”, acrescentou. Ainda de acordo com o atleta, o prazo
para que o clube cumpra com suas obrigações financeiras e evite o vexame
do WO diante do Palmeira, um fato inédito em sua história, termina
momentos antes da partida. “Vamos chegar por volta das duas (14) horas
no vestiário e ver se o dinheiro aparece”, alertou. Fábio Oliveira/F9.net.br
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