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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Técnico do América-RN critica escala de assistente paraense contra o Águia


Roberto Fernandes, técnico do América-RN (Foto: Canindé Pereira/Divulgação)Roberto Fernandes reclamou da escolha da arbitragem (Foto: Canindé Pereira)

A presença de um assistente de arbitragem paraense para o jogo entre Águia de Marabá e América-RN irritou o técnico Roberto Fernandes. Mesmo sabendo que a escolha do assistente se deu por conta de uma nova proposta da CBF, o "Árbitro Brasil", RF disse que a decisão "é um risco desnecessário" para uma partida de Campeonato Brasileiro, que torna o confronto com ainda mais pressão em campo. O trio de arbitragem para a partida é formado pelo árbitro Ranilton Oliveira de Sousa, com a assistência de Cícero Romão Batista Silva, ambos do Maranhão. O outro assistente é Helcio Araújo Neves, que faz parte do quadro de arbitragem da Federação Paraense de Futebol. É um risco desnecessário. Não adianta querer, só na teoria, modificar algumas situações. Está provado, pelo menos em algumas praças, que o estilo 'arena' ainda precisa, em alguns jogos, ter uma cautela diferenciada. Nós vimos o que aconteceu na final do Cearense. No Brasil, principalmente numa Série C, onde não se tem a mesma visibilidade de uma Série A ou B, e muitos sequer são televisionados, acho isso um risco desnecessário - disparou Roberto Fernandes.
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O Estádio Zinho de Oliveira, em Marabá, tem capacidade para 5 mil espectadores e a proximidade do alambrado com o campo de jogo pode ser um ingrediente a mais para pressionar o time visitante. Além disso, as condições do gramado podem modificar o estilo de jogo do Mecão, que, acostumado a atuar na Arena das Dunas, abusa das trocas de passes. Roberto Fernandes contou que, caso o time não consiga superar os adversários na parte técnica, a raça e a pegada entrarão em campo. O rendimento é outro, mas nós estamos na Série C. Quem quer jogar só em arena está na Série A. Não adianta a gente lamentar as dificuldades da competição. Na nossa chave do Brasileiro, por melhor qualidade técnica que se possa ter, são jogos de raça, de determinação, porque a gente conhece os adversários. Jogar contra o Asa, em Arapiraca, o Salgueiro em Salgueiro, o Icasa em Juazeiro, Águia em Marabá... São jogos raçudos, que, se jogar um Flamengo, eles vão ter dificuldade. Nós temos que estar preparados para isso. Uma coisa são os jogos dentro de casa. Outra coisa são os jogos fora de casa, em alguns campos e com as características que nós vamos enfrentar. Quando formos jogar com o Cuiabá, que é arena, o Fortaleza, que é arena, vai dar para se repetir uma formação ou uma característica de jogo. Mas em alguns campos, pela experiência, não vai dar para insistir, porque a possibilidade de dar errado é maior do que dar certo - finalizou.
Por Natal

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