O presidente da Federação Norte-rio-grandense de Futsal, Hideraldo Santos, admitiu ter projeto de apoio ao futsal mossoroense,
mas se mostrou preocupado com a atual situação do ginásio poliesportivo
Pedro Ciarlini.Há tempos que o ginásio não serve mais para a prática do futsal devido
aos problemas de ordem estrutural. Ano passado, quando eleito, o
prefeito Silveira Júnior prometeu a reforma, mas até o momento
isso não passou de promessa.“A gente deseja que se faça uma reforma porque o ginásio é um dos
maiores do Brasil e que pelos seus padrões recebe a cancela da CBFS para
realização de eventos importantes”, comentou Hideraldo Santos em
entrevista ao programa Tela Esportiva da Tevê Cabo Mossoró (TCM).Hideraldo é mossoroense e recentemente foi conduzido à presidência da
entidade máxima do futsal potiguar. Sabe que o processo de soerguimento
do esporte passa também pela utilização do ginásio.“No passado, Mossoró era forte no futsal porque tinha dois ginásios, a
ACDP e a AABB, para abrigar os eventos”, lembrou. “Não é digno o poder
público ficar com o ginásio parado por condições
estruturais. Isso começou com um problema da madeira em relação ao piso e
agora agravou por questões ambientais”, censurou.O presidente da FNFS sugere ao governo local uma reflexão, sobretudo,
da atitude para evitar o que ele teme, o desaparecimento do Pedro
Ciarlini com um tempo. “É preciso parar para pensar; se ficar protelando é pior, porque a
reforma que hoje pode custar 400 mil vai aumentar amanhã para 800 mil,
um milhão, correndo o risco de o ginásio se acabar como outros estão se
acabando por aí afora. Mossoró não merece isso”, disse.A preocupação de Hideraldo faz sentido. Ultimamente o Pedro Ciarlini
vem servindo para tudo, menos para o esporte, o que contribui para a sua
deterioração e depreciação.E para agravar o problema, o Pedro Ciarlini será palco, daqui a pouco,
das quadrilhas juninas dentro da programação do Mossoró Cidade Junina.
Nas outras edições do evento, as quadrilhas eram realizadas no Corredor
Cultural na Avenida Rio Branco.
Por Marcos Santos, do Jornal de Fato
Nenhum comentário:
Postar um comentário