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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Futebol de caras velhas



O ano novo do futebol mossoroense será com “caras velhas”. Benjamin Machado, presidente do Potiguar; Josirene Ribeiro, presidente do Baraúnas. Quais são os projetos deles para a temporada? – Disputar o Campeonato Estadual. E os planos? – Nenhum. A ideia que passa, e parece verdade, é que Benjamim e Josirene ficaram com as presidências de Potiguar e Baraúnas por completa falta de opção. Tipo: se não tem ninguém, vão eles mesmos. Infelizmente, foi isso que ocorreu. Não vai daqui críticas a Benjamin ou Josirene. São abnegados ou, como diria o geraldino, “vítimas” do futebol mossoroense. Benjamin, de melhor sorte, espera ter o apoio do ex-presidente Jorge Rosário, e de outros empresários da cidade. Se isso ocorrer, vai pelo menos respirar. Josirene, a “prima pobre” da situação, fará o que sabe fazer de melhor: bater à porta de torcedores tricolores com pires nas mãos. Um quilo de feijão ou de arroz; um saco de farinha, uma penca de banana ou fardo de macarrão, será rogado pela leoa. É pra chorar? – É. Agora, nove fora a elogiável abnegação de Josirene Ribeiro, não se faz, nem se admite, futebol dessa natureza. Melhor fechar as portas do que ficar brincando de fazer futebol. E não cabe, sequer, o sentimento passional de ter um time numa competição profissional sem um mínimo de profissionalismo. Hoje, infelizmente, Potiguar e Baraúnas são clubes amadores e, muito provavelmente, mais desorganizados do que algumas agremiações de competições suburbanas. É assim que a dupla Potiba sobrevive. Só o futebol explica. Mas, uma pergunta não pode deixar de ser feita: de onde Potiguar e Baraúnas vão tirar dinheiro para contratar jogadores, pagar os seus salários, encargos sociais, alimentação e as despesas do deficitário Campeonato Estadual? Se a resposta for: Prefeitura de Mossoró, não vale. O cofre municipal também  está quebrado.
Por: Cezar Santos

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