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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Série C: STJD arquiva denúncias de Remo e América contra Botafogo-PB e evita 'tapetão'

A Procuradora do STJD decidiu arquivar as notícias de infração apresentadas por Remo e América-RN contra o BotaofogO-PB por uma suposta escalação irregular na Série C do Campeonato Brasileiro. Após analisar a denúncia dos clubes e os esclarecimentos de Botafogo, CSP e da Diretoria de Registros e Transferências (DRT) da CBF, a Procuradoria não constatou nenhuma irregularidade. “Por entender que CBF e o clube paraibano são terceiros de boa fé, não tinham qualquer obrigação quantos os fatos alegados e por não haver nenhuma pendência que violasse a condição de jogo de Sapé a Procuradoria determinou o arquivamento das Notícias de Infração”, publicou em comunicado oficial. A notícia de infração protocolada por Remo e América denunciava uma possível irregularidade na transferência do volante Sapé do CSP para o Botafogo-PB, sendo que o jogador atuou regularmente em partidas da Série C. A intenção dos clubes era fazer com que o Belo – que disputa as quartas de final – perdesse pontos. Isso poderia acarretar na classificação do Remo e salvar o América do rebaixamento.
SJTD não constatou irregularidade no contrato de Sapé. (Foto: Divulgação / Botafogo-PB)
SJTD não constatou irregularidade no contrato de Sapé. (Foto: Divulgação / Botafogo-PB)
O contrato de Sapé com o CSP é datado de 11 de junho de 2013 a 31 de dezembro de 2017. Ele foi emprestado ao Botafogo com vínculo iniciado em 30 de maio de 2016 e teve o nome publicado no BID no dia 1º de junho. Segundo as acusações de Remo e América, o contrato do volante foi assinado e registrado no DRT da CBF através de procuração concedida pelo presidente do Centro Sportivo Paraibano (CSP), suspenso pelo STJD e proibido de exercer atividades por 375 dias. Com a punição ao presidente, o contrato foi assinado por Josivaldo Alves dos Santos, presidente do Conselho do CSP. No entendimento dos clubes, durante o cumprimento da pena, a procuração perdeu a validade e, portanto, o contrato estaria irregular. De acordo com a Procuradoria, o Botafogo cumpriu com suas responsabilidades, já que a competência se resume na verificação da condição e jogo e regularidade atestada pelo departamento da CBF, o que foi feito. Ainda segundo a Procuradoria, o DRT não tem competência para aplicar ou fiscalizar decisões da Justiça Desportiva que não lhe alcance, muito menos avaliar a falsidade de um documento.
Por Agência Futebol Interior

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