Foto - Augusto Gomes/GloboEsporte.com |
Moacir Júnior e Ranielle Ribeiro estarão mais uma vez frente a frente
neste Campeonato Potiguar. Os dois trabalharam juntos em 2014, quando
Moacir dirigiu o ABC, onde Ranielle ainda exercia a função de preparador
físico. O tempo passou e agora, em lados opostos, eles têm o desafio de
decidir o título estadual. O que vai valer mais nesta final? A rodagem
de Moacir ou os estudos de Ranielle? O que se sabe é que grau de
responsabilidade desta dupla é enorme. Em três confrontos entre eles neste estadual, cada um venceu uma vez e houve um empate. A vitória do ABC de Ranielle aconteceu na decisão do primeiro turno, na Arena das Dunas, que é o palco da finalíssima desta quarta-feira. O América-RN de Moacir respondeu com um 3 a 0, na quarta rodada do segundo turno. No último embate, um insistente 0 a 0, na última quarta-feira, no Frasqueirão. - São duas equipes que se conhecem muito. Já é o quinto enfrentamento.
Eu vejo o jogo da quarta decidido numa individualidade, no improviso, na
confiança de um jogador em realizar uma jogada que ninguém espera, uma
jogada plástica, na agressividade do um contra um - declarou Ranielle,
que foi campeão potiguar como treinador em 2018. Moacir não confirmou se Max será titular após ficar fora do primeiro
confronto por suspensão. Lembrou ainda que "com mistério ou sem
mistério", o objetivo é o mesmo: vencer o estadual, o que o clube não
consegue desde 2015. O comandante americano quer que os jogadores
estejam ligados e tenham a "força mental para matar o jogo". - Será o quinto clássico do ano. Não tem essa questão de mistério. A
questão é estratégia, se a gente opta por um atleta ou outro. Quero
botar dúvida na cabeça dele (Ranielle). Na hora ele vai saber isso
(Max), mas ele já tem o plano A e B montado, como a gente também tem.
Conhecemos bastante o elenco deles. Independente de quem vá a campo,
tenho certeza que vai fazer o melhor. O mais importante é estar
mentalmente forte para ganhar o clássico, a decisão, é isso que a gente
está trabalhando. O foco é neste sentido para que a nossa torcida quebre
esse jejum que já incomoda bastante - disse. Além de ser o quinto Clássico Rei do ano, é também o 14º encontro entre as duas equipes na Arena das Dunas. No "placar" atual do estádio que recebeu a Copa do Mundo, cada time venceu cinco vezes e foram três empates. - É um ingrediente importante. É mais um item para a gente levar aos
jogadores. Como é o quinto jogo, é um tira-teima, não só destes 13 jogos
(da Arena), mas do ano também. Espero que, no fim, o América possa ter a
capacidade, a competência para ter essa vantagem numérica e ter o mais
importante, que é a taça, o título, nosso grande objetivo - comentou
Moacir.
Por GloboEsporte.com — Natal
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