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domingo, 14 de abril de 2019

Na decisão do Estadual, clássicos ABC x América devem ser marcados pelo equilíbrio

Sempre disse que clássico tem favorito, que não concordo que como regra se diga que tudo pode acontecer em um clássico, ou que é um jogo diferente dos demais, no entanto, penso que não dá para apontar favoritismo para ninguém nos clássicos que decidem o Estadual, no Frasqueirão e na Arena das Dunas.
ABC e América estão nivelados 
Logicamente que existem exceções, clássicos que muitas vezes fogem daquilo que penso, e o que vai decidir o Estadual 2019, entre ABC x América se encaixa no quesito “exceções”. São duas equipes niveladas  por baixo no aspecto técnico, podendo o torcenauta puxar um aqui, outro ali que seja melhor, mas como regra os dois times são limitados.
Destaques no ABC
Goleiro Edson ainda é a referência no time de Ranielle Ribeiro, que tem uma dupla de zaga lenta com Maurício e Adalberto, uma carência de uma maior pegada dos volantes, especialmente com a perda de Joílson. A falta de um meia de ligação, de um cara que faça a bola sair trabalhada do meio para o ataque é outro problema. As alas são razoáveis com Ivan na direita e Evandro ou Jonathan na esquerda
Felipe Guedes e a carência na intermediária
Sempre foi o destaque da intermediária, mas não sei se pela sequência de jogos não tem conseguido repetir as boas atuações da última temporada. Anderson Pedra, este sim caiu vertiginosamente e não é nem sombra do que foi em um passado recente. A intermediária alvinegra é carente de qualidade.
Ataque limitado
Neto não consegue render no ABC e vem sentindo o peso da cobrança que sai das arquibancadas, Éder é outro que não acrescenta. Rodrigo Rodrigues que  é um bom atacante de área está pagando o preço de não ter quem faça a bola chegar até ele, dentro da área. Luan tenta fazer, mas não joga o Estadual.
Destaques do América
É Adriano Pardal atacante que tem velocidade e que sabe fazer bem a função de um falso 9, e que tem sido o escape do América na hora dos gols. Lá atrás, o volante Leandro Melo que desde que chegou deu uma maior solidez ao setor de zaga. Imaginei que Roger Gaúcho pudesse fazer a diferença, mas fez apenas um bom jogo e depois sumiu, como vem fazendo ultimamente por onde tem jogado. O mesmo vale para Hiltinho, que não repete no América as atuações que teve por exemplo no Sampaio.
Zaga e intermediária
Os alas do América, Joazi na direita e Kaike na esquerda são limitados, principalmente a direita. A dupla de zaga com Adriano Alves e Alison Brand é boa, especialmente pelo lado de Adriano. Leandro Melo o melhor volante, Adenilson  um segundo volante comum.
Ataque rápido
Neste setor, a formação ideal ao meu ver é Jean Patrick e Adriano Pardal abertos com Max enfiado. Mas como o Homem de Pedra não joga, a tendência é de um ataque rápido com Jean e Pardal.
Moacir Júnior e Ranielle Ribeiro
Moacir em pouco tempo de trabalho conseguiu mudar o comportamento do América, tornando o time mais vertical, variando taticamente dentro do jogo, com uma leitura mais rápida e mais preciso nas substituições. Ranielle muda pouco o padrão do ABC dentro de um jogo, tornando o time alvinegro previsível no aspecto tático, apesar de reconhecer que as opções que ele tem terríveis. Mas ainda assim, todo mundo sabe como joga, como começa e como termina uma partida o ABC.
Clássicos devem ser equilibrados
Eu espero dois clássicos nivelados, especialmente o primeiro que vai ditar o comportamento do segundo na Arena das Dunas. Não é exercício de adivinhação ( longe de mim entrar na seara alheia ) mas pelo que estou acompanhando das duas equipes, não dá para apontar favorito não. O jogo de quarta-feira no Frasqueirão vai nos dar uma noção mais clara.
Fonte/Opinião; Blog do marcos Lopes

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