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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Em 2018, FNF gastou mais com telefonia do que com futebol feminino

Balancete financeiro da entidade, divulgado no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), apontou que, no ano passado, foram gastos R$ 16 mil com telefonia.
Divulgação / Cruzeiro de Macaíba
Embora mal tenha começado, o Campeonato Potiguar de Futebol Feminino de 2019 já está se aproximando do seu final. Das sete equipes que iniciaram o torneio, apenas quatro continuam na disputa: Cruzeiro, Força e Luz, União e Visão Celeste. Elas são semifinalistas da competição e devem iniciar essa nova fase neste final de semana (a confirmação ainda carece de entendimento da Federação Norte-Rio Grandense de Futebol, a FNF, que organiza o torneio). Apesar do crescimento significativo no número de equipes participantes entre 2018 e 2019 (no ano passado apenas três agremiações entraram em campo para disputar a taça, ante as sete deste ano), o investimento na categoria ainda é pequeno, e isso pôde ser comprovado no último balancete financeiro da Federação, referente a 2018, que está disponível para consulta no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). De acordo com o documento, a FNF desembolsou R$ 13.068,72 para promover a disputa do Campeonato Estadual Feminino de 2018. Essas cifras, apesar de não estarem detalhadas no balancete, envolvem custos operacionais como a arbitragem, além de outros gastos necessários como a confecção de troféu e a compra de medalhas. O gasto com o futebol feminino no RN em 2018 foi tão irrisório que acabou superado até mesmo pelo investimento em telefonia (fixa/móvel), onde a entidade gastou R$ 16.800,71. O valor destinado pela Federação ao futebol feminino no ano passado corresponde a apenas 0,36% da receita bruta da entidade em 2018, quando a FNF teve R$ 3,5 milhões a disposição para promover os campeonatos por ela organizados, bem como, claro, para a manutenção de suas instalações, seja com custos fixos (aluguel, energia, água, etc) ou com pagamento de funcionários. Outro ítem que exigiu mais do que o futebol feminino foi o custo com materiais de expediente/informática, que demandou R$ 16.321,91. No geral, a Federação Norte Rio-Grandense de Futebol terminou a temporada de 2018 com superávit de R$ 485.050,22. Do valor que arrecadou ao longo do ano (R$ 3.575.132,00), a entidade gastou R$ 3.090.081,78. Em todo o Brasil, a responsável por gerir o futebol potiguar foi a 11ª que mais teve recursos no ano passado, ficando atrás apenas das federações de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia, Sergipe e Ceará.
RECEITAS DAS FEDERAÇÕES DO BRASIL EM 2018
1º) São Paulo: R$ 60,7 milhões
2º) Rio de Janeiro: R$ 26,7 milhões
3º) Minas Gerais: R$ 12,6 milhões
4º) Rio Grande do Sul: R$ 11,7 milhões
5º) Paraná: R$ 6,2 milhões
6º) Santa Catarina: R$ 5,2 milhões
7º) Pernambuco: R$ 5,1 milhões
8º) Bahia: R$ 5,1 milhões*
9º) Sergipe: R$ 4,0 milhões
10º) Ceará: R$ 3,8 milhões
11º) Rio Grande do Norte: R$ 3,5 milhões
12º) Goiás: R$ 3,5 milhões
13º) Paraíba: R$ 3,1 milhões
14º) Pará: R$ 2,9 milhões
15º) Maranhão: R$ 2,8 milhões
16º) Alagoas: R$ 2,5 milhões
17º) Acre: R$ 2,4 milhões
18º) Piauí: R$ 2,2 milhões
19º) Espírito Santo: R$ 2,1 milhões
20º) Mato Grosso: R$ 1,7 milhão
Fonte: Agora RN

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