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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Ex-companheiro lembra passagem de Arthur Maia pelo América-RN


RN - Luizinho Lopes, técnico do Globo FC (Foto: Rhuan Carlos/Divulgação)Em 2002, Luizinho Lopes chegou a atuar na Chapecoense (Foto: Rhuan Carlos)

A manhã desta terça-feira surgiu com uma triste notícia para o mundo - especialmente para o futebol.  O acidente da delegação da Chapecoense, vitimando mais de 70 pessoas, comoveu torcedores, jornalistas e diversos profissionais do esporte que acompanhavam o êxtase do clube nas vésperas da primeira final em uma competição internacional. Entre as vítimas, estava Arthur Maia. O meia-atacante teve passagem pelo América-RN em 2014 e foi lembrado pelo técnico Luizinho Lopes, do Globo FC, auxiliar técnico do Alvirrubro na época. Arthur Maia morreu aos 24 anos. Na sua passagem pelo América-RN, ficou marcado após marcar um dos gols mais bonitos da história da Arena das Dunas, durante o Campeonato Potiguar de 2014, contra o Globo. Na época, Luizinho Lopes era auxiliar de Leandro Sena e tinha uma relação próxima com o jogador. Quando o Flamengo se interessou pelo meia, o técnico foi o responsável por realizar um relatório do jogador para entregar ao clube carioca. Apesar da distância, os dois mantinham contato pelas redes sociais.
Arthur Maia, meia do América-RN (Foto: Jocaff Souza) 
Arthur Maia atuou no América-RN em 2014 e ficou marcado como craque
do Campeonato Potiguar (Foto: Jocaff Souza)
O Arthur Maia era um atleta especial. Estive com ele no América-RN, era um menino que tinha um futuro promissor e muita coisa para viver na carreira. Lembrei da relação próxima que a gente tinha no América-RN, vi algumas fotos da época. Na semana passada ele comentou uma foto minha em uma rede social, tínhamos conversado... É muito triste o que aconteceu - falou. As lembranças com Arthur Maia foram marcantes pelo período em que passaram juntos. No entanto, há 14 anos Luizinho teve uma passagem de três meses pela Chapecoense quanto atuava como jogador, por empréstimo do América-RN. O período foi suficiente para criar amizades com diversos funcionários do clube. A Chape era um time diferente, longe da elite brasileira e desconhecido por muitos. Mesmo que tenha passado por uma revolução nos últimos 10 anos, saindo de crises financeiras para se tornar exemplo de gestão de futebol no Brasil, o time continuou familiar para Luizinho nos detalhes que resistiram ao tempo. Houve uma revolução muito grande nesses dez anos. A estrutura se modificou completamente. É um outro time. Mas eu morei na cidade, perto da Arena Condá, via o estádio todos os dias... Eu estava vendo um vídeo que foi postado e, na passagem do vestiário, reconheci que alguns corredores continuavam os mesmos da minha época. Quando eu vi os nomes, reconheci o de um roupeiro que era o mesmo da época - completou.
Por Natal

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